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domingo, 26 de janeiro de 2014

Gremio Osasco e Catanduvense perdem para o calor

Hoje pela manhã acompanhei a partida entre Grêmio Osasco e Grêmio Catanduvense, pela primeira rodada da série A2 de 2014. A partida foi realizada no Estádio Prefeito José Liberatti , no bairro Rochdale, em Osasco.

O jogo foi disputado em um clima de calor intenso, o que atrapalhou as duas equipes. O jogo começou com um predomínio do time da casa, porém sem muita força ofensiva. O time do Osasco, chegava bem ao ataque com os laterais, mas não tinham como centrar pois não havia o cara de referência na área. A melhor oportunidade chegou com um tiro de fora da área do bom lateral Wallace.

No final do primeiro tempo, um lance polêmico... em um belo contra-ataque, a bola foi lançada para o atacante do Osasco, que saiu livre na frente do goleiro e quando ia bater para o gol, foi travado com falta por trás pelo defensor do Catanduvense. O árbitro assinalou a falta, mas deu apenas o cartão amarelo para o defensor do Catanduvense, o que gerou uma revolta por parte dos torcedores do GEO.

O time da Catanduvense levava perigo nos contra-ataques, porém a alta temperatura fazia com que as equipes diminuíssem demais o ritmo de jogo. As melhores ações foram sempre do time da casa, fazendo com que o goleiro Veloso aparecesse com destaque na segunda etapa.

No final de jogo, prevaleceu o calor. Nenhuma das duas equipes conseguiu mostrar um futebol tecnicamente brilhante. O resultado de zero a zero acabou sendo um retrato do que foi a partida em Osasco.

O jogo foi acompanhado por 809 pagantes, o que proporcionou uma arrecadação de R$5.909,00. A próxima partida do Catanduvense será disputada na quarta-feira as 20 horas em Catanduva, contra o Marília. O Grêmio Osasco joga as 20h30 contra o Guarani, com o mando cabendo ao time campineiro.


Grêmio Osasco
Jeferson; Wallace, Peterson, Klésio e Dudu Mazão; Gabriel (Mendes), Fran, Devid e Geninho; João Paulo (Vinícius) e Ingro(Dedé).
Técnico: Zé Augusto.

Catanduvense
Veloso; Wagner Alegrete (Diego Pitbul), Rodrigo Rizo, Nilo e Marcelo; Gilberto, Fabinho, Marcelo Pinheiro (João Gabriel) e Juninho (Felipe Dias); Júnior Piauí e Walker.
Técnico: Jorge Saran.

Marcelo Alves Bellotti

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Guarani... do céu ao inferno!!!

O Campeonato Paulista de 2012 trouxe na sua semifinal uma boa surpresa... Ponte Preta e Guarani eliminaram seus adversários nas quartas de final e fizeram um jogo digno das tradições do derby. Mesmo jogando no Brinco de Ouro, o Guarani saiu em desvantagem e terminou a primeira etapa atrás no marcador. No segundo tempo a história foi diferente, e com dois gols de Medina e um gol de Fabio Bahia o Bugre chegava ao jogo final contra o Santos.

A final, como se esperava, o time bugrino não ofereceu muita resistência ao poderoso Santos de Neymar e companhia. Ao final de 180 minutos os placares marcavam 3 a 0 e 4 a 2 para o time da Vila Belmiro, que sagrava-se então tri-campeão paulista.

O ano seria o da redenção Bugrina, após um período de crise, sem dinheiro para pagar salários e mergulhado em dúvidas e dívidas. O time de campinas chegava ao céu... Nada como uma boa campanha para que tudo fosse esquecido.

Ao final do campeonato, muitos saíram, poucos chegaram e quem chegou não conseguiu suprir a ausência de quem saiu. Ao invés de se planejar e procurar manter o time para a disputa da forte série B, seguiram-se os desmandos e o que se viu foi lamentável.

O inferno Bugrino começou a partir da vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Estávamos então no dia 15 de Setembro, quando o time inicia um período triste com um empate  contra o Vitória.

O que se viu depois disso foram somente resultados negativos. Mesmo os empates contra o América-RN, Ipatinga, Atlético-PR não significaram grande coisa. Seguiram-se derrotas para o ABC, Bragantino, Goias (5 a 0), America-MG, Criciúma, Guaratinguetá, A última vitória foi contra o ASA, dia 06/11. Após isso, derrota para o Avaí, CRB até a derradeira derrota em 24 de Novembro contra o São Caetano, que custou o rebaixamento do tradicional Guarani novamente para a série C do Brasileiro.

Espero que desta vez a queda signifique alguma mudança na estrutura do Bugre, que seus dirigentes repensem e reconduzam o time campineiro a altura de suas tradições. Agora é levantar a cabeça e reconstruir o time.

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 20 de maio de 2012

Brasileirão série B impressiona por média de gols

Começou nessa última sexta-feira o Campeonato Brasileiro da série B. Nesse ano não aparecem em suas fileiras times que tradicionais da série A. Nesse grupo estão Guarani e Atlético-PR com um título brasileiro cada.

A primeira rodada foi um sucesso se analisarmos a quantidade de gols marcados. Em 10 jogos tivemos apenas 3 empates e nenhum deles em zero a zero.

Os destaques da primeira rodada ficaram por conta da goleada do já favorito Atlético-PR sobre o Joinville pelo placar de 4 a 1, mesmo jogando fora de casa. O Criciúma derrotou o Guaratinguetá também pelo placar de 4 a 1 e deixou a torcida do Vale do Paraíba com a pulga atrás da orelha, vendo uma possibilidade de um segundo rebaixamento consecutivo.

Mas a principal goleada da primeira rodada foi uma grande surpresa. Aproveitando a decisão do Goiás de poupar o time para a disputa do jogo de volta da Copa do Brasil. o América Potiguar goleou o time da capital goiana pelo placar de 5 a 2.

A primeira rodada mostrou ainda que os artilheiros prevaleceram frente os zagueiros. Isac e Lúcio Curió marcaram duas vezes cada no jogo do America, Romarinho marcou o gol da vitória do Bragantino, Fabio Junior marcou pelo América-MG e Zé Carlos brilhou no Criciúma, marcando dois gols. A se destacar ainda Fernandão (ex-Palmeiras) e Bruno Mineiro que ajudaram o Atlético a chegar a sua goleada marcando um gol cada.

Essas estatísticas mostram um campeonato começando em um ritmo muito bom, que leva a crer em uma ótima temporada. Vamos aguardar!

Marcelo Alves Bellotti

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Santos e a FPF

Não queria abordar esse tema. Relutei muito até decidir escrever. A Federação Paulista de Futebol coroou o péssimo campeonato Paulista e resolveu tirar da equipe do Guarani a possibilidade de jogar em Campinas, levando as duas partidas da final para o estádio do Morumbi.

O time santista e flagrantemente de melhor qualidade do que o time de Campinas. Afinal de contas, o time da Vila Belmiro tem PH Ganso, Neymar, Arouca e mais uma dezena de ótimos jogadores, enquanto que resta ao time Campineiro apenas a imagem de jogadores guerreiros que até o ano passado não tinham salário em dia.

Isso tudo é verdade, mas não ganha jogo. Lembramos que o Santos sofreu para derrotar o São Caetano nas finais de 2007, e mesmo com os craques de 2010, sofreu muito para desbancar o Santo André na final. Em ambas as vezes, os times jogaram ambos os jogos na Capital Paulista.

Após a decisão da FPF em levar os dois jogos para São Paulo, o recado para os times pequenos foi claro! A elitização do futebol não pode permitir sequer a possibilidade do time de maior investimento ser derrotado.

É verdade, a FPF tem poderes sobre o mando de campo, conforme o regulamento. 

Art. 5º - Na determinação do número de mandos de jogos de cada Clube foi utilizado o critério técnico, observada a classificação do Campeonato Paulista - Primeira Divisão - Série A1 de 2011. 

§ 1º - A designação do local onde serão realizadas  as partidas entre Santos Futebol Clube, São Paulo Futebol Clube, Sociedade Esportiva Palmeiras e Sport Club Corinthians Paulista competirá ao DCO. 

§ 2º - A designação do local onde serão realizadas  as partidas da fase de quartas de final, semifinal e final da Competição caberá ao DCO. 

Porém entendo o futebol como manifestação popular, sendo os clubes a maior expressão disso. Os clubes de futebol nasceram no país desde o começo do século passado para poder representar a sociedade local. É uma manifestação popular. E como tal deveria ser repeitada.

Ao retirar os jogos finais de Campinas, a FPF avilta os clubes do Interior, relegando-os a meros participantes do campeonato.

Acredito que time de futebol existe pra representar a suas cores e o seu povo, a sua cidade. Se é pra ganhar dinehiro, abra um banco! 

Sei que se o Santos jogar 19 partidas contra o Guarani, talvez ganhe 18 e empate 1, mas não se pode tirar o direito (pelo menos para mim) do Guarani representar o comunidade de Campinas jogando para o seu público. 

Marcelo Alves Bellotti

domingo, 6 de maio de 2012

Futebol do Interior chega ao final

O Paulistão chega ao seu final e o saldo para os times do interior são positivos e significativos. Mesmo após a Federação Paulista permitir a classificação de oito times para a fase final e com isso garantir a presença dos chamados "times grandes" na final.

Mas o tiro saiu pela culatra pois uma das semi-finais foi disputada por dois "intrusos", Guarani e Ponte Preta. E a final será disputada a partir de amanhã entre Guarani e Santos. Três das maiores torcidas do país ficaram de fora das finais.

Para garantir que não haverão mais surpresas, a FPF tratou de propor um acordo financeiro e levou a final em duas partidas no que eles chamaram de "campo neutro", ou seja, no Morumbi, longe de Campinas e de Santos. Ao final de duas partidas, a consagração da conquista do time de maior torcida.

Já o Torneio do Interior teve o seu primeiro jogo final no último sábado. Mogi Mirim e Bragantino se enfrentaram e o Sapão levou a melhor. Mesmo jogando em Bragança Paulista, o time de Mogi derrotou o Bragantino pelo placar de 4 a 2 e deu um passo importante na conquista do título.

O sábado também marcou a final da série A2. Em Santa Bárbara D'Oeste o São Bernardo FC deu um passo importante para garantir um título. Jogando na casa do seu adversário, mostrou força de conjunto e conseguiu um ótimo empate já nos acréscimos.

No próximo final de semana pelo menos dois clubes do interior estarão celebrando um título. Importante para a cidade e para a identificação do cidadão com a suas raízes.

TORCEDOR, APOIE O TIME DA SUA CIDADE!

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 14 de abril de 2012

Copa União - Discussão e polêmica

Vi uma discussão acerca da Copa União de 87 sobre o título do Sport e do Flamengo. Para podermos falar sobre o assunto é coerente lembrarmos o que aconteceu. A CBF, do presidente Octavio  Pinto Guimarães estava afundada em dívidas e declarou que o Campeonato Nacional seria disputado em um formato regionalizado.

Isso não interessava aos clubes, que formaram o Clube dos 13 com a incumbência de organizar um campeonato. A associação era composta por Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama.

Esses clubes acrescidos de Coritiba, Goiás e Santa Cruz formaram o Módulo Verde, organizaram o campeonato, venderam suas cotas de televisão para a Rede Globo, conseguiram um patrocínio da Coca-Cola para os times que por incompetência de seus diretores não tinham patrocínio e garantiram as passagens aéreas graças a um acordo com Varig. Ainda apoiaram o evento a Editora Abril e a Dover.

No outro grupo, o restante... Sem acordo com a Globo ou garantia de patrocínio na camisa, o módulo amarelo foi jogado por  América-RJ, Atlético-PR, Atlético-GO, Bangu-RJ, Ceará-CE, Criciúma-SC, CSA-AL, Guarani-SP, Internacional-SP, Joinville-SC, Náutico-PE, Portuguesa-SP, Rio Branco-ES, Sport-PE, Treze-PB e Vitória-BA. 

O América-RJ boicotou o campeonato e resolveu não participar devido ao fato de não acreditar que haveria um cruzamento entre os módulos verde e amarelo ao final do campeonato.  

Lembrando que esse critério de disputa estava retirando do grupo principal as equipes do Guarani (Vice campeã brasileira de 1986) e do América-RJ (Terceiro colocado do mesmo campeonato). É bom lembrar também que o regulamento da competição só foi divulgado meia hora depois do início do primeiro jogo do Módulo Verde, entre Palmeiras e Cruzeiro, que estranhamente teve seu horário antecipado no mesmo dia do jogo.

Ou seja, o campeonato foi uma bagunça. Ao final, a determinação para que houvesse o quadrangular entre os dois melhores classificados do módulo Verde contra os melhores do módulo amarelo não ocorreu, Flamengo e Internacional se recusaram a disputar o quadrangular e perderam suas partidas por W.O. Sport e Guarani decidiram o quadrangular, que foi vencido pelo Sport. O time Pernambucano foi declarado campeão Brasileiro pela CBF e representaram o Brasil na Libertadores da América de 1988, enquanto que o Flamengo foi declarado campeão pelo Clube dos 13 e pelo CND.

Foi uma guerra de interesses, que em muito extrapolou os interesses do futebol. Empresas investiram pesado em um campeonato dos sonhos, sem rebaixamento e com estádios lotados. O Módulo amarelo era fadado ao fracasso.

O que fica para mim, são algumas conclusões:
1 - Em 1987 tivemos dois campeões brasileiros legítimos... um da CBF, o Sport e outro da Liga (Clube dos 13), o Flamengo.
2 - Não há sentido em entregar a "taça das bolinhas" (pertencente a CBF) a quem não disputou o torneio da entidade.
3 - Na guerra entre poderes, quem perdeu foi o futebol brasileiro, com a formação de oligopólios esportivos (que não ficam restritos aos clubes) e que mandam e desmandam nesse país a partir dessa época.

Marcelo Alves Bellotti

sábado, 24 de março de 2012

Derby promete violência e intolerância

O futebol tem servido para que os grupos de jovens demonstrem toda a intolerância com as minorias e todo o preconceito existente na sociedade brasileira. Os jovens sempre tiveram uma coragem para se expressar e, historicamente teve participação fundamental nos movimentos sociais no país.

Porém hoje a preocupação social do Brasil hoje não parece estar ligada a movimentos sociais. Cada vez mais a sociedade tem demonstrado sua preocupação individual e parece estar pouco preocupada com que fazem os políticos, por exemplo.

Esse é o espaço preferido para as manifestações dos jovens. Seja para o lado "nobre" com os movimentos sociais contra a classe política, má distribuição de renda, ou seja para demonstrar toda a intolerância da sociedade.

E o futebol parece estar inserido nesse contexto. Na última semana em Campinas, em um derby válido por categorias inferiores, houve um confronto recheado de intolerância entre dois grupos rivais na cidade. Esse confronto levou a morte de uma pessoa.

Hoje acontece um novo derby na cidade, agora válido pelo Campeonato Paulista. Ponte Preta e Guarani se enfrentam no Majestoso. Gostaria de contar histórias deliciosas sobre o clássico, destacar o que representam Ponte Preta e Guarani para o crescimento de Campinas e do futebol da região, mas não tem como. No Blog do Ari, a manifestação do internauta Fernando Braga me motivou a escrever sobre isso e pedir um derby sem violência, no ano do seu centenário.

O derby de hoje não irá movimentar a sociedade campineira, mas sim as autoridades, com medo de um novo confronto que pode ter consequências desastrosas.

O fenômeno da intolerância no futebol é mundial. Assistimos mostras de manifestações racistas, homofóbicas e de intolerância em todas as partes do mundo. O Brasil basicamente está inserido nesse contexto. O que diferencia as nações nesse contexto é a reação do Estado. Não somente em repressão, mas com todo um conjunto de Leis e educação. Ha lugares onde temos essa prevenção, há lugares que não. Veremos a reação da Federação Paulista de Futebol, do Estado e da sociedade.

Marcelo Alves Bellotti