segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Guarani... do céu ao inferno!!!

O Campeonato Paulista de 2012 trouxe na sua semifinal uma boa surpresa... Ponte Preta e Guarani eliminaram seus adversários nas quartas de final e fizeram um jogo digno das tradições do derby. Mesmo jogando no Brinco de Ouro, o Guarani saiu em desvantagem e terminou a primeira etapa atrás no marcador. No segundo tempo a história foi diferente, e com dois gols de Medina e um gol de Fabio Bahia o Bugre chegava ao jogo final contra o Santos.

A final, como se esperava, o time bugrino não ofereceu muita resistência ao poderoso Santos de Neymar e companhia. Ao final de 180 minutos os placares marcavam 3 a 0 e 4 a 2 para o time da Vila Belmiro, que sagrava-se então tri-campeão paulista.

O ano seria o da redenção Bugrina, após um período de crise, sem dinheiro para pagar salários e mergulhado em dúvidas e dívidas. O time de campinas chegava ao céu... Nada como uma boa campanha para que tudo fosse esquecido.

Ao final do campeonato, muitos saíram, poucos chegaram e quem chegou não conseguiu suprir a ausência de quem saiu. Ao invés de se planejar e procurar manter o time para a disputa da forte série B, seguiram-se os desmandos e o que se viu foi lamentável.

O inferno Bugrino começou a partir da vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Estávamos então no dia 15 de Setembro, quando o time inicia um período triste com um empate  contra o Vitória.

O que se viu depois disso foram somente resultados negativos. Mesmo os empates contra o América-RN, Ipatinga, Atlético-PR não significaram grande coisa. Seguiram-se derrotas para o ABC, Bragantino, Goias (5 a 0), America-MG, Criciúma, Guaratinguetá, A última vitória foi contra o ASA, dia 06/11. Após isso, derrota para o Avaí, CRB até a derradeira derrota em 24 de Novembro contra o São Caetano, que custou o rebaixamento do tradicional Guarani novamente para a série C do Brasileiro.

Espero que desta vez a queda signifique alguma mudança na estrutura do Bugre, que seus dirigentes repensem e reconduzam o time campineiro a altura de suas tradições. Agora é levantar a cabeça e reconstruir o time.

Marcelo Alves Bellotti

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