O ano de 2011 chega ao seu final. Ano que deverá servir para uma profunda reflexão para o futebolista brasileiro que em todas as suas instâncias tiveram a sua "supremacia" atacada pelos mais diversas nações que buscam a hegemonia do futebol mundial.
Hoje em um mundo globalizado, não falamos mais dos campeonatos locais para identificarmos o estilo de jogo das seleções nacionais. Pelo menos não na Europa. As grandes ligas europeias são cercadas de jogadores estrangeiros e não formam uma identidade de futebol local. A não ser quando falamos de Alemanha e Espanha, onde em geral os principais times da liga representam o futebol jogado pela sua seleção.
No Brasil, o fiasco da seleção na Copa América, com os pênaltis perdidos, com Neymar, Ganso, Pato, Robinho, etc. não justificando a confiança neles depositadas e seus altíssimos salários fazem com que a situação do futebol brasileiro seja suficiente para acender um sinal amarelo.
No Brasileirão, festa do Corinthians e a consolidação da ascensão do futebol carioca dão o tom do que será o ano de 2012. Mesmo sendo reconhecidamente fraca tecnicamente, a temporada de 2011 caprichou na emoção. Na mediocridade sul americana, apareceu o Santos com os talentos, que se não brilham o suficiente para sustentar uma seleção brasileira, brilharam muito e fizeram lembrar o Santos dos grandes títulos sul-americanos. Porém foi um dos maiores vexames já proporcionados em uma final de título mundial Interclubes.
Esperamos que em 2012 as lições sejam aprendidas e que principalmente os jogadores se conscientizem de sua importância para seus respectivos clubes e passem a brigar mais pelo aumento de nível técnico do que nos bastidores para aumento de seus próprios salários. Os torcedores que lotam os estádios para vê-los torcem por isso.
Marcelo Alves Bellotti
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