Todos os ingredientes para essa salada que aconteceu nessa
semana que cercou o noticiário do futebol. Não me atenho ao fato do protagonista de toda
essa história jogar nesse ou naquele time. Mas lamento muito pela seqüência dos
fatos.
Após reclamar de sua substituição no péssimo jogo do
Corinthians contra o Coritiba, o atacante Emerson Sheik postou uma foto em uma
rede social, onde dava um selinho em seu sócio e amigo. Tal atitude rendeu mais
do que a polêmica criada no campo, ou até a polêmica vitória do time alvinegro,
com um gol marcado em um pênalti no mínimo duvidoso.
Nesse momento choveram declarações de todos os lados,
cercados de intolerância e preconceito. Além das piadinhas e da tiração de
sarro. O brasileiro sacaneia qualquer situação, seja cômica ou trágica, não
importa. Temos piadas para tudo. Porém o povo demonstra toda a sua ira quando
percebe situações como a protagonizada pelo atleta.
O pior é que não houve nenhuma tentativa de demonstrar-se
contra o preconceito, levantar uma bandeira ideológica... Nada disso. O próprio
atleta não se prestaria a esse papel. Sua vida e sua carreira dão mostras de
que não há em seus gestos, nada que chegue perto de nenhuma atitude movida por
ideais políticos ou filosóficos. Faz o que quer por diversão, sem medir muito
as conseqüências.
Para exemplificar em um parágrafo: Emerson Sheik chama-se
Marcio Passos de Albuquerque. Nasceu em seis de setembro de 1981. Porém até
2006 usou uma certidão de nascimento falsa, inclusive para tirar o passaporte
com o nome de Marcio Emerson Passos, adulterando o seu nascimento para seis de
dezembro de 1981. Com essa certidão adulterada e esse passaporte falso,
naturalizou-se catariano e jogou pela seleção do Catar, o que o impede de jogar
pela seleção brasileira. Isso rendeu complicações ao país na FIFA e deve
explicar o fato do atacante não ter sido mais convocado para defender a seleção
daquele país.
Voltando ao polêmico selinho. Após várias explicações e
dominar o noticiário esportivo, ontem o atleta se reuniu com a principal
torcida organizada do time, que exigiu dele um pedido público de desculpas a
"nação" que torce para aquela agremiação. Como não houve nenhuma
motivação contra preconceito, ou qualquer conteúdo ideológico no ato do
jogador, ele tratou de se desculpar... Porém o fez no pior estilo.
Na mesma rede social que divulgou a brincadeira, ele
declarou: "Peço desculpas aos que se sentiram ofendidos pela brincadeira
que fiz com um amigo. Não tive a intenção de ofender ninguém e muito menos a
nação corintiana. Vou continuar honrando a camisa corintiana assim como tem
sido nos últimos anos. Vai Corinthians!". Até aí, tudo de acordo com o
script. Porém a nota no site da torcida o jogador solta essa "Não poderia
ter feito isso, foi sem intenção, mas jogo em um clube de futebol, em um mundo
cheio de rivalidades e provocações, qualquer comentário é motivo de
chacota". Complementa dizendo: "Lamento se ofendi a torcida do
Corinthians, não foi a minha intenção. Foi só uma brincadeira com um grande
amigo meu, até porque eu não sou são paulino".
E assim caminha a carreira do atleta. Sem qualquer respeito
ou ideologia, ele segue fazendo o que quer e ainda faturando com essa
brincadeira. Afinal, ele vai "lançar" uma chuteira com os dizeres
"Fora preconceito' e "Gentileza".
Esse é o país do futebol!
Marcelo Alves Bellotti
Prezado BERTONNI,
ResponderExcluirSolicito-lhe que aprecie e se possível divulgue em BLOGS, programas (rádio e TV) esta barbaridade absurda e ato de perseguição, ferindo a nossa Constituição. Do mesmo jeito que foi com os irmãos Maçons, poderá ser com qualquer outra classe.
Padre José Gomes de Melo (Padre Nilson) da cidade de Sanharó, PE., foi severamente punido pelo bispo de Pesqueira Dom José Luiz Ferreira Salles, por celebrar Missa em Homenagem ao Dia Do Maçom (20 de Agosto). Ele está afastado de suas Funções Paroquiais Em Sanharó E Das Demais Funções Diocesanas na região…
Veja com maiores detalhes no Blog Pesqueira em Foco.
http://pesqueira-emfoco.com/site/padre-jose-gomes-de-melo-padre-nilson